João Pessoa, 21 de março de 2013 | --ºC / --ºC 
Dólar - Euro
ÚltimaHora
João Pessoa, 21 de março de 2013 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O promotor de Justiça Oswaldo Lopes Barbosa, responsável pela acusação dos réus no caso da morte do ex-vice-governador eleito Raimundo Asfora, declarou que não tem dúvidas que o político foi assassinado. A conclusão do jurista foi apresentada durante julgamento que ocorre no 2º Tribunal do júri, em Campina Grande, nesta quinta-feira (21).
Os acusados Gilvanete Vital de Negreiros Asfora (viúva do ex-vice-governador) e o fotógrafo Marcelo Marcos, por outro lado, negaram participação na morte do político, insistindo na crença que Raimundo cometeu suicídio. A tese de que Asfora tirou sua própria vida foi reforçada após pela conclusão dos peritos. Contudo, outros elementos presentes na cena da morte derrubam qualquer possibilidade que se tratasse de um suicídio.
Amparado não apenas em provas materiais, mas testemunhais, Osvaldo Lopes não só afirma que vai provar que Raimundo foi assassinado, como promete apresentar os nomes de quem o segurou e o matou.
O caso – Raimundo Asfora foi encontrado sem vida em sua casa no dia 6 de março de 1987, 9 dias antes de sua posse como vice-governador do Estado.
Apesar da conclusão pericial apontando para o suicídio, os filhos do ex-vice-governador não se satisfizeram com a tese. Fatos como a permanência da arma na mão da vítima (o que, pela força da explosão, não aconteceria), a mancha de sangue escorrendo pelo rosto contra a lógica da gravidade, além da ausência de carta de despedida, ou motivos para tirar sua vida, reforçam a certeza dos filhos.
MaisPB
BOLETIM DA REDAÇÃO - 16/12/2025
